Amanheceu o domingo. Era 27 de outubro de 2019, o tão esperado dia! Acabamos saindo de casa um pouco mais tarde do que planejávamos, pois dormimos tarde, ainda preparamos café, e sempre surgia mais alguma coisa que tínhamos esquecido (lembrando que íamos de mudança, e não apenas passar férias). Enfim, saímos de casa para nossa maior aventura até então umas 5h:30m. Última despedida aos parentes da Ju, e partimos rumo a BR 101, que corta o território de Pilar, sentido sul. Nossa intenção era passarmos a noite em Vitória da Conquista/BA, e para isso, faríamos apenas duas pausas mais longas entre trechos de aproximadamente 300Km.

Veja o vídeo da nossa viagem de Alagoas ao Rio de Janeiro.

Pelo horário, o trânsito estava bem tranquilo. O trecho entre Pilar/AL e São Miguel dos Campos/AL ainda não era duplicado, e como corta uma serra, perdemos bastante tempo atrás de uma caminhonete que transportava cães na caçamba. Já em São Miguel iniciava o trecho duplicado, e finalmente foi possível ultrapassar.

Pista duplicada e livre por boa parte do território alagoano

Em todo trecho alagoano da BR 101 foram várias oscilações entre pista duplicada e pista simples, exigindo bastante atenção. Isso é ruim, mas foi bem melhor do que na última vez que passamos por lá, retornando de Penedo em 2014. As 7h:28m já estávamos atravessando o Rio São Francisco pela primeira vez, na divisa com Sergipe.

Atravessando o “Velho Chico” pela primeira vez

No trecho sergipano, a BR101 estava muito ruim. Asfalto totalmente deteriorado, ondulado, com pista simples até o acesso a Aracaju. Foi um bom tempo com o carro balançando. Já tinha lido a respeito na página de condições das rodovias do DNIT (não está mais disponível), mas não imaginava que estivesse tão ruim, e por sorte, não havia tanto movimento de caminhões naquele horário. 

A péssima condição do asfalto na BR 101, em Sergipe

Ao passarmos pelo trevo de acesso a Aracaju (é preciso prestar atenção, porque, mesmo permanecendo na própria BR 101, é necessário pegar uma alça de acesso), a situação melhorou. Pista duplicada. Não que a qualidade do asfalto estivesse boa, mas estava melhor do que no trecho de pista simples, desde que nos mantivéssemos na faixa da esquerda, já que a da direita estava repleta de buracos. O movimento já estava maior a partir desse ponto, com muitos carros pequenos dividindo a pista conosco. Na proximidade de Estância, voltamos a ter apenas pista simples. Lá a estrada corta um trecho urbano muito movimentado, com fábricas às margens da rodovia, caminhões e carros pequenos. É uma travessia lenta, que requer bastante paciência. 

Mais à frente chegávamos em Umbaúba, e, seguindo o trajeto planejado para 2 dias de viagem, paramos as 10h no Posto Reforço II, a 25 Km. da divisa SE/BA (até aquele momento, tínhamos vencido apenas a primeira etapa da viagem: 333 km.). Ao descer do carro, notei uma sensação estranha nos olhos, de como se ainda estivesse dirigindo (asfalto vindo em minha direção). Não sei se por estar o tempo todo com um óculos de sol novo (daqueles polarizados), que nunca tinha usado, ou pelo número de horas ininterruptas dirigindo (principalmente por ter sido a primeira vez que dirigi por tantas horas sem parar), mas foi incômodo no início. Usamos o banheiro pago do posto (também há um banheiro gratuito no interior do restaurante, mas só descobrimos em outra viagem, pois não entramos no restaurante daquela vez) e fomos na loja de conveniência (BR Mania). Lanchamos aqueles lanches comuns de BR Mania (gostosinhos, inclusive), completamos o tanque e partimos as 10:45 para a segunda etapa do dia. Partiu Bahia!

A travessia da cidade de Umbaúba também é lenta (não tanto quanto Estância), pelo número de caminhões trafegando e parando nos vários postos de combustíveis da cidade. De lá até Cristinápolis (última cidade de Sergipe), a estrada tem algumas curvas, exigindo atenção. Logo depois de Cristinápolis, chegamos finalmente à divisa com a Bahia. 

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