Passamos alguns dias descansando desde quando chegamos em Três Rios. Nesse meio tempo, troquei a lâmpada da lanterna esquerda do Agile, que estava queimada. Fomos em Matozinhos, Paraíba do Sul, no domingo, e na segunda, teria compromisso em Belo Horizonte (exame admissional, abertura de conta corrente e visitar apartamento para alugar, que a Ju estava negociando). Faríamos um bate-volta.

Acordamos bem cedo naquela segunda (4/11) e saímos umas 5h:20m pela BR 040 sentido BH. Entre Três Rios e Juiz de Fora/MG, a rodovia é totalmente duplicada e privatizada (concessionária Concer), com um pedágio em Simão Pereira, já em Minas. O asfalto estava OK naquela época, e não havia tanto movimento pelo horário. Após Juiz de Fora, a concessionária da rodovia muda para Via 040 com seus 3 pedágios até nosso destino. A partir dali a estrada fica mais perigosa. Não é duplicada, mas transformaram os acostamentos em faixas de rodagem. Isso faz com que a pista se estreite sempre em perímetros urbanos e próximo a pontes e viadutos, nos fazendo correr alguns riscos desnecessários.

BR 040 duplicada entre Três Rios e Juiz de Fora.

Logo após Juiz de Fora vem Ewbank da Câmara, onde tem alguns radares de 30Km/h (!) nos acessos ao município. Em seguida, uma sequência de curvas e chegamos em Santos Dumont, com seus vários viadutos estreitos com vistas para a cidade e radares de 60Km/h, exigindo bastante atenção. Passando Santos Dumont, começa uma sequência de subidas íngremes (boa parte precisou ser feita em quarta marcha no Agile – futuramente, no Ka, a subida seria feita em terceira). Era a Serra da Mantiqueira, sinal de que estávamos chegando em Barbacena. A vista do alto das montanhas é bem bonita naquela região. O trecho de Barbacena é realmente com pista duplicada, mas apenas lá. Ao passarmos, voltamos à nossa velha realidade, da duplicação “improvisada”.

Passamos Alfredo Vasconcelos e chegamos em Ressaquinha, com seus vários quebra-molas, e onde eu me lembrava de uma igrejinha com um jardim bem bonito na sua frente, quando passava de ônibus por lá (entre 2009 e 2011). Ela continuava da mesma maneira, bem bonita! Em seguida vinha Carandaí e uma sequência de quebra-molas em descida na localidade de Pedra do Sino, ainda naquela cidade. Poucos quilômetros à frente, estávamos em Cristiano Otoni, que tem algumas barracas de vendas de frutas e de panelas de pedra em sua entrada (já compramos mexerica por lá).

A próxima cidade é Conselheiro Lafaiete, com sua sequência de quebra-molas e radares se revezando. É uma cidade bem grande, onde a estrada fica bastante movimentada até sua saída. A partir de lá, tudo começa a ganhar um tom avermelhado, de minério. Toda paisagem, por mais bonita que seja, fica estranha com esse tom avermelhado. Também começamos a dividir a pista com carretas enormes e lentas, principalmente após o acesso à MG 030 (Ouro Branco). Estávamos chegando na região das mineradoras. Faltava 1/3 da viagem, mas essa é a parte mais demorada, pelo movimento, subidas e trechos urbanos.

A duplicação “improvisada” no trecho mineiro, carreta de minério e a paisagem avermelhada, característica.

A próxima cidade que cruzamos foi Congonhas, com a estátua do profeta em sua entrada. A pista é estreita em toda a sua extensão, afunilando o trânsito. Após passarmos por lá, vem uma nova sequência de curvas, e estávamos passando por Itabirito, no meio de várias minas. Em seguida, Nova Lima, com suas minas e condomínios luxuosos nas proximidades da estrada. A partir dali, até dentro de BH, teríamos três pistas de cada lado. Próximo ao posto da polícia rodoviária, pegamos um engarrafamento bem longo, que só foi se dissolver na Av. N. S. do Carmo, já na capital mineira.

A estrada afunila próximo a pontes e a perímetros urbanos

O trajeto de ida tem exatamente 300 Km, realizado em pouco menos de 4h.

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