A Ju e eu nos conhecemos no fim de 2011, e desde lá estamos juntos, nos bons e maus momentos. Um desses últimos nos atingiu em cheio em 2014, onde precisava sair para entregar currículos, e numa dessas ela foi comigo. Era seu aniversário, e como tinha direito a folga no trabalho, fomos até o Polo Cloroquímico de Marechal Deodoro para esta tarefa. Saímos de manhã cedo rumo a BR 316, e em seguida, BR 424 até a rotatória de acesso ao Polo. Lá, percorremos todas as empresas, onde fui entregando currículos sistematicamente. Quando terminei com os currículos, resolvermos sair de carro sem rumo pelas estradas (tínhamos um Agile na época – nosso primeiro carro). Nunca tínhamos feito isso. Nada programado. Nem com roupas apropriadas para um passeio estávamos.
Seguimos pela BR 424 em direção a Maceió e pegamos a AL 101 sentido Sul… Passamos pelo Francês, Barra de São Miguel (pista recém duplicada até lá), Roteiro, Coruripe… e fomos seguindo em pista simples até o fim daquela rodovia. A estrada estava sendo recapeada naquela época, então pegamos trechos com asfalto bem novo, já com pintura; outros, com asfalto novo e sem pintura, e outros em recape. Isso deixou nosso passeio ainda mais tranquilo.
Já em Piaçabuçu (onde é a foz do Rio São Francisco), resolvemos ir em direção a Penedo. Como não utilizamos GPS na ida (como os “Neandertais”), fomos confiando nas placas, mas é bastante confuso. Tomamos a AL 110 até chegar em nosso destino, totalizando aproximadamente 182 Km de ida, passando pelo caminho mais longo, beirando o mar.
Estacionamos na avenida que margeia o Rio São Francisco, já dentro de Penedo. A cidade tem um centro histórico muito bonito, com belas construções antigas e lindas vistas para o “Velho Chico”! Depois de alguns minutos de passeio, nos sentamos no restaurante Oratório (ao lado da estação das balsas em direção a Neópolis/SE). Fomos muito bem atendidos, com uma ótima comida!
Passeamos mais um pouco, tiramos fotos (um belo local é no mirante ao lado da Prefeitura), fizemos orações e pedidos na Catedral de Nossa Senhora do Rosário e partimos de volta a Pilar. Ao contrário da ida, resolvemos seguir o Waze na volta e pegamos a então deteriorada e cheia de quebra-molas AL 110 até a altura da cidade de São Sebastião, desta vez em direção à BR 101.
Foi minha primeira experiência dirigindo pela BR 101 e não gostei muito, para falar a verdade. Estrada estreita, com muitos caminhões, muita “barbeiragem” e muitas obras pelo caminho. Do trecho em que passamos, apenas o que corta a cidade de Teotônio Vilela estava duplicado (atualmente a duplicação já está bem maior), sendo o pior entre São Miguel dos Campos e Pilar, com folgas! Nesse curto trecho, a BR corta uma serra e não havia pista auxiliar para os caminhões, tornando a subida uma tortura, tendo momentos andando a 20, 10Km/h (atualmente essa parte da estrada está duplicada, mas totalmente interditada devido a uma cratera que “engoliu” as duas pistas no fim de 2022, sem previsão de reparo). Por fim, chegamos em Pilar já anoitecendo! Foram cerca de 142 Km na volta, passando pelo caminho mais curto. Somando os dois trajetos, fizemos um total de aproximadamente 324 Km percorridos pelas estradas alagoanas em um dia. Nada mal para quem ainda estava com a CNH provisória!
Ao entrar em Pilar, compramos um bolo e fizemos uma pequena comemoração ao aniversário da Ju. Até hoje nos lembramos daquele dia e tudo que ele representou para nós, como nossa primeira aventura. Sempre pensamos em repetir aquela experiência. Um dia faremos.
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