Rafael NoceliComo chegamos em Toritama bem próximo das 14h, fomos procurar algum lugar para comer, mas era tudo muito cheio, que acabamos comendo só uma besteira mesmo no pavilhão (como decidimos muito em cima da hora, não pensamos nesse detalhe).
São tantas lojas de roupas que a pessoa até se perde no “espaço-tempo” andando pelos corredores e escolhendo. Quando saímos do pavilhão já estava começando a escurecer. Ainda atravessamos a BR 104 e fomos visitar as lojas de outlet que ficam do outro lado da estrada.
Num geral, considerando o pavilhão e as lojas ao redor, se você procurar por qualidade, os preços não serão tão baratos assim, mas ainda compensam, por serem preços de outlet. Para quem quer algo mais simples ou estiver pensando em revenda de roupas de marcas melhores, é bem mais vantajoso, com certeza. Lembrando que, quanto maior a distância e/ou gasto você tiver para chegar lá, maior o volume de compras necessário para valer o custo. Os pagamentos em dinheiro eram mais vantajosos do que por cartão, pois havia desconto, então nos aproveitamos disso na hora dos pagamentos.
Compras feitas e guardadas no carro, hora de partirmos, já adentrando a noite (passava das 18h). O caminho de volta foi o mesmo da ida. Muitos ônibus com sacoleiros de várias partes do Nordeste saindo ao mesmo tempo que nós (ouvimos chamados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia pelo sistema de som), provocando um certo engarrafamento e trânsito lento até a proximidade de Caruaru, onde a pista da BR 104 é duplicada. Atravessamos caruaru rapidamente, e seguimos até a altura de Quipapá, para abastecer o carro no último posto de gasolina antes da divisa. Em seguida, na descida da serra em uma velocidade considerável, fomos ultrapassados por um ônibus de sacoleiros de Maceió. Meu velocímetro marcava 100Km/h e o ônibus se distanciava pela descida, em um trecho cheio de curvas. Nos preocupamos com os passageiros do ônibus, mas não podíamos fazer nada.
Já em Alagoas, ao atravessar União dos Palmares, uma cena estranha. Era um trecho de reta, nós conversávamos distraídos, e aparece uma pessoa vestida de branco andando pelo acostamento. Eu não tinha visto antes. Todos também juravam que não estava lá. Não sei se foi distração, delírio coletivo ou alma penada. Só sei que nem olhamos para trás.
Após Messias, pegamos a BR 101 e seguimos por pista duplicada até chegarmos em Pilar, onde pegamos um certo trânsito pois estava havendo vaquejada em uma área bem às margens da BR 316, o que nos fez perder algum tempo. – Em seguida, deixamos meu sogro e a cunhada da Ju em suas casas, e fomos para a nossa, cheios de fome, pois já passava das 21h.
Na volta, também percorremos cerca de 227Km entre Toritama e Pilar, totalizando aproximadamente 455Km naquele dia, tornando-se nossa maior quilometragem dentro de um dia até aquele momento.
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