Lá em dezembro de 2018 (dia 8, para ser mais exato), minha carreira estava voltando a entrar nos trilhos de uma maneira bem lenta, então qualquer economia que fizéssemos era boa. Com isso veio a ideia de irmos a Toritama, um dos três famosos centros para compras de roupas em Pernambuco (Toritama, Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe – todas na mesma região).
A ideia veio em cima da hora, e saímos de Pilar já depois das 10h da manhã. No carro, além de mim (dirigindo), a Ju, seu pai e sua cunhada. Pegamos logo a BR 316 sentido BR 101 ainda em Pilar. De lá, pista duplicada até Messias (com um pequeno trecho de menos de 10Km em pista simples, na altura de Rio Largo), onde pegaríamos a BR 104, de pista simples e asfalto “cansado”. Seguimos por Murici, União dos Palmares, São José da Lage, e cruzamos a divisa com Pernambuco (mais um estado para a minha conta pessoal). Estava muito bom de andar, com pouco trânsito até ali.
No outro estado, a qualidade do asfalto melhorou consideravelmente e o relevo também começou a mudar. Entramos em uma região montanhosa, onde ficávamos bastante tempo atrás de caminhões em subidas sem faixa adicional (o 1.0 do Palio Attractive começou a sofrer bastante nesse ponto, com a falta de potência – nosso carro àquela altura, já que os maus tempos nos custaram o Agile, que continuou na família e viria a ser meu novamente no futuro), e logo à frente, próximo a Quipapá, o trevo de acesso à estrada que vai para Garanhuns (PE 177). Continuamos pela BR 104 e aproveitei o combustível muito mais barato, abastecendo por ali (inclusive memorizei a localização do posto para completar o tanque na volta). Após Quipapá, a vegetação ao redor começou a ficar mais escassa… Começamos a ter a impressão de estar passando por um deserto. Uma areia branca ao nosso redor e cactos às margens da pista, no lugar das árvores; pontes sobre rios secos. Era uma paisagem totalmente diferente de tudo aquilo que já tínhamos visto. Como o carro estava cheio, não foi possível tirar muitas fotos para registrar.
Vieram as cidades de Panelas, Cupira e Agrestina, todas bem simples, no meio daquele clima tremendamente hostil. Em uma delas tinha uma pedra gigantesca por trás das casas – até busquei no Street View, mas não encontrei… vamos ter que passar por lá de novo para lembrar e registrar. Em seguida, o “oásis” no meio do “deserto”: Caruaru, a “princesinha do Agreste”. A estrada tornou-se duplicada em todo o seu perímetro urbano, vários radares de 60km/h e uma travessia tranquila. Caruaru é uma cidade bem grande (muito maior do que eu imaginava ser).
Poucos minutos depois de Caruaru, chegamos em Toritama, com pista simples novamente. Logo na entrada da cidade, atravessamos o Rio Capibaribe (aquele famoso, que corta Recife). Congestionamento por muitos carros e ônibus de sacoleiros e uma dificuldade bem grande para estacionarmos, até que conseguimos. O Parque das Feiras fica às margens da BR 104 (a cerca de 30 Km da divisa de Pernambuco com a Paraíba), então não foi necessário ficar procurando. Era hora de nos aventurarmos no pavilhão!
Ao todo, percorremos aproximadamente 227Km entre PIlar e Toritama naquele fim de manhã e início de tarde de sábado.
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